Convivência familiar em tempo de covid- 19
Por Katssekya Samuel
Tendo em conta o surgimento da pandemia em Angola e no mundo, houve uma necessidade das autoridades angolanas de decretarem estado de emergência para prevenir e combater a covid 19, través de algumas medidas de segurança. Nesta ótica, as rotinas das famílias e as relações familiares alteraram-se. E a convivência das famílias está sendo postas a prova pela covid 19. Verdade seja dita, uma das funções da família é dar o suporte emocional e espiritual aos seus membros. E sabe-se que o suporte emocional e espiritual são dados por intermédio da conveniência familiar. Nesta fase de covid 19, o laço familiar é extremamente importante para a manutenção da saúde mental das pessoas.
A questão que se põe quando alguém na família está infectado com a covid-19 se não pode partilhar nenhum objectos como:
escova de dente, talheres e roupas?
A resposta está na própria prevenção. Sabe-se que no modelo de prevenção a covid19, existe alguns pontos importantes como: lavar frequentemente as mãos com agua e sabão, evitar contactos com pessoas com febres, evitar agrumerações em ambientes fechados ou pouco ventilados e manter o distanciamento físico, que é a chave fundamental para se evitar a covid 19. O aspecto mais importante é sabermos que entre os aspectos preventivos, existe um que é de compartilhar os obejctos pessoais, como talheres, pratos, copos , sabendo que estes objectos podem ser um vector para a transmissão da doença.
Como um psicólogo deve agir com uma pessoa que está infectada com a covid 19?
A questão de como agir com individuo infectado
com a covid 19, tem duas componentes principais: a primeira é aquela que se cinge no distanciamento físico que nos permite
evitar que sejamos contaminados com a covid 19. A segunda componente tem muito
a ver com os estereótipos ,preconceitos e descriminação, porque há pessoas sabendo que alguém está infectado
com a covid 19 criam atitudes negativas face ao paciente, o que pode realmente
comprometer a autoestima do mesmo, o que
em ultima instância, pode descambar para perturbações psicológicas como
ansiedade e depressão.
As pessoas que insistem
em realizar festas familiares sem medir as consequências, podem ou não serem
infectados?
realmente é um problema muito complexo,
porque o homem é um ser social e gregário. A essência do homem é viver em
comunidade e quando nos encontramos numa situação de confinamento, cria-se um
de stress e ansiedade. Apesar do homem viver num ambiente gregário que refleta
a natureza humana, deve-se evitar cada ambiente festivo e ajuntamento de pessoas,
porque a possibilidade de contágio é muito elevado.
Para concluir , o que se recomenda as famílias ou a franja populacional que comporta-se desta forma, é reiterar o que já se tem dito em fase de pandemia, nada melhor do que o recatamento, nada melhor do que sair de casa só em casos necessários( como ir ao trabalho, ir à escola, a farmácia , ao hospital e fazer compras, nada melhor do ficar confinado onde a probabilidade de contágio é muito elevado. E nesta linha de ideias é importante lembrar os familiares que brevemente .
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