. Consumo abusivo de álcool




Por Katssekya Samuel

É com muito prazer que me encontro aqui, no meu blogue, abordar um tema importante e ao mesmo tempo preocupante que é o consumo de álcool. Pode-se falar muito sobre esta matéria, mas, para haver uma precisão na minha abordagem, vou começar por definir alguns conceitos-chave na base dos quais vou assentar a minha análise. Também acho que se todos nós aqui estivermos de acordo em relação a esses conceitos-chave, a nossa contribuição será útil não só para nós como também para os telespectadores

O que se pode entender por consumo de álcool? A meu ver, podemos entender o consumo de álcool, em dois sentidos. No primeiro, como o consumo que é feito por razões sociais e que pode ser considerado normal, como por exemplo, tomar um copo de vinho numa refeição e, no outro sentido em que o consumo de álcool, devido às doses excessivas, pode ser considerado de risco e pôr inclusivamente em risco a vida não só do que ingere, como também das pessoas que se encontram à sua volta. É neste sentido que podemos falar de consumo abusivo de álcool.

Agora, é verdade que para se determinar o consumo abusivo de álcool é necessário termos em conta os estímulos diários para o incremento do consumo. Em relação a isso temos a dizer o seguinte: A OMS (organização Mundial da Saúde, classifica o consumo de álcool em consumo de risco (quando provoca dano físico ou mental se o consumo persistir; o consumo nocivo (quando causa os mesmos danos mas não cria dependência) e a dependência quando há um descontrolo no seu uso, um desejo intenso de consumir bebidas alcoólicas e quando se começa a pôr de parte actividades obrigações aumentado a tolerância ao álcool.


Indicador de consumo de risco

A nível mundial tem-se definido um indicador de consumo de risco e, neste caso, tem-se tido em conta a média da quantidade consumida por dia. Um indivíduo que consome 14 doses numa única sessão, apresenta maior risco de envolvimento em acidentes de trânsito que um indivíduo que consome mais de 2 doses diárias. O risco é sempre avaliado em função do sujeito e do comportamento derivado dessa bebida.

Porque o abuso excessivo do álcool?

Causas: 1. Genéticas e hereditárias: um indivíduo que nasça num meio familiar de alcoólatras está mais condicionado ao uso e abuso de álcool do que um indivíduo que nasça num ambiente sem álcool. Daí a importância da família. Na infância, na adolescência, os pais devem defender sempre um modelo de tolerância ao álcool. Factores sociais (amizades, etc) e factores da personalidade (stresss, ansiedade, incapacidade de lidar com alguns problemas, o que faz a algumas pessoas recorrerem ao álcool.


Consequência: corporais (pode prejudicar o cérebro, o coração, o fígado, patologias cardíacas, etc.nas mulheres pode criar a infertilidade e nos homens, a impotência sexual.

Síndrome de abstinência fetal. Os filhos das mães alcoólatras, baixo peso ao nascer, atraso no crescimento e no desenvolvimento, anormalidades neurológicas, prejuízos intelectuais, másformações do esqueleto e sistema nervoso, comportamento perturbado, modificações na pálpebra deixando os olhos mais abertos que o comum, lábio superior fino e alongado. O retardo mental e a hiperactividade são os problemas mais significativos da SAF. Mesmo não havendo retardo é comum ainda o prejuízo no aprendizado, na atenção e na memória; e também d

Problemas Psiquiátricos Causados pelo Alcoolismo
Probelams amnésticos (perdas restritas de memória), demencial, alucinatória, delirante, de humor. Distúrbios de ansiedade, sexuais, do sono e distúrbios inespecíficos. Por fim o delirium tremens, que pode ser fatal.



 

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