Oneomania ou consumo compulsivo



Consumismo é o acto de comprar produtos e/ou serviços sem necessidade e consciência. É compulsivo, descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing das empresas que comercializam tais produtos e serviços. È também uma característica do capitalismo e da sociedade moderna rotulada como a sociedade de consumo.


O consumista diferencia-se em grande escala do consumidor, pois este compra produtos e serviços necessários para a sua vida enquanto aquele compara muito além do que precisa.
O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiros e psicológicas que juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e o que podem com a necessidade de suprir a indiferença social, a fala de recursos financeiros, a baixa auto-estima, a perturbação emocional e outros.


As consequências ruins ao consumista são: processos de alienação, exploração no trabalho, multiplicação de supérfluos (que contribuem para o processo de degradação das relações sociais e entre sociedades) e a oneomana ( que é um distúrbio caracterizado pela compulsão de gastar dinheiro. É mais comum nas mulheres, tomando uma proporção de quatro por um ). Além disso, o meio ambiente também sofre com este “mal do século”,pois o aumento desenfreado do consumo incentiva o desperdício e a grande quantidade de lixo.

Quando falamos de indivíduos que não conseguem parar de comprar e que em determinado momento começam a contabilizar prejuízos financeiros, pessoais e de relacionamento provocados pelo descontrole nas compras, nos referimos às pessoas que sofrem de oneomania, o desejo exagerado de comprar. Na maioria das vezes o objecto comprado será jogado em um canto qualquer e esquecido. As mulheres e jovens são as maiores vítimas dessa compulsão. Alguns estudiosos relatam que a oneomania é uma doença obssessiva-compulsiva e pode ser associada a transtornos de humor e ansiedade. É importante que a pessoa portadora de oneomania seja diagnosticada o quanto antes para iniciar o tratamento médico.

Situações que levam uma pessoa a ser oneomaníaca

A falta ou o excesso de limites na criação dada pelos pais resulta em um quadro depressivo que se manifesta como sensação de vazio interno.
“Enquanto está comprando sente alívio e prazer, superando momentaneamente seus sentimentos de angústia, vazio, desprazer e tristeza. Como todo vício, tão logo passe o efeito, é preciso uma nova dose para voltar a se sentir bem. Isso gera um círculo vicioso, pois se sente culpado pelos seus excessos, mas não consegue controlar”, afirma a psicanalista Ana Ester Nogueira (Radicais Livres, Ano VII, nº 338, de 9 a 15 de dezembro de 2003).

As pessoas só percebem que são compradoras compulsivas quando a vida financeira está totalmente desequilibrada. O montante da dívida ultrapassa até dez vezes o seu salário. Com a baixa renda e o risco de desemprego, comprar com cautela é a palavra de ordem para as festas de finais de ano. “Já vivemos em uma sociedade de consumo; com esse apelo do dia dos namorados e do natal, os jovens e mulheres possivelmente ficam mais vulneráveis”, afirma Juliana Bizeto,


Por Kath Samuel

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